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quarta-feira, 18 de março de 2009

De volta?

Há muito tempo que deixei de me dedicar com regularidade ao meu "tijolo" de estimação. Poderia desculpar-me que tem sido por falta de tempo que não o tenho feito. De facto é verdade! Mas, a preguiça, a desinspiração e também a falta de assunto, associados a algum desalento, também não ajudaram.
Hoje, ao passar em revista os títulos dos jornais do dia, deparei-me com o que poderá ser uma boa notícia para o futuro das terras da margem sul do Tejo.
Pensei que poderia ser também um bom pretexto para o retomar da escrita, e resolvi transcrevê-lo para aqui, até por que são precisas boas notícias para nos animar, tantas são as contrariedades.
Resta-nos aguardar então pela concretização deste projecto, já agora dentro do prazo previsto! A ver vamos!
Até breve (espero).

'Cidade-polis' na Margem Sul erguida em sete anos

"Até final de Abril, o Governo vai apresentar um 'Polis' para a renovação da frente do Tejo, nos terrenos industriais do Barreiro, Seixal e Almada. A renovação urbana será idêntica à do Parque das Nações e o objectivo é construir uma nova cidade, com horizonte na III Travessia do Tejo e no aeroporto.

A frente ribeirinha do Tejo, nos terrenos industriais degradados da Quimiparque, da Siderurgia Nacional e dos estaleiros da Margueira, vai ser requalificada através de um programa Polis específico, cujo plano estratégico deverá ser aprovado até final de Abril, confirmou ao DN o ministro do Ambiente, Nunes Correia.
O Polis para o "Arco Ribeirinho Sul", que compreende quase 900 hectares nos territórios dos municípios do Barreiro, Seixal e Almada, irá promover a descontaminação dos terrenos industriais abandonados, numa operação em tudo semelhante à renovação executada no Parque das Nações, por ocasião da Expo'98. Já com o horizonte na construção da terceira travessia do Tejo e na localização do novo aeroporto em Alcochete, a estratégia de requalificação pensada para a margem esquerda do Tejo fará nascer ali uma cidade nova, cuja primeira fase se prolongará por sete anos.
Apesar de se tratar de terrenos na posse do Estado, o objectivo é fazer com que o projecto se autofinancie, disse ao DN o ministro Nunes Correia, reconhecendo o "enorme impacto" que os futuros Planos de Pormenor irão ter sobre a zona "É uma das melhores vistas do estuário do Tejo." A experiência da Parque Expo, que Nunes Correia classificou como o braço empresarial do Estado para a requalificação urbanística, poderá ser aproveitada para ajudar a erguer este "megapolis". "Na construção do Parque das Nações, a Parque Expo contraiu dívida e amortizou-a, fazendo com que o projecto se autofinanciasse, neste caso poderá conduzir uma operação idêntica."
PAULA SANCHEZ (Diário de Notícias, 18.03.09 )